Projeto realizado em duas fases no ano de 2008. A primeira foi a proposta de um mapeamento não só das matrizes públicas de árvores cortadas, mas de compreensão do bairro e de duas camadas sobrepostas de histórias, memórias e urbanizações. Para isso buscou-se a ampliação do coletivo junto aos moradores do bairro, o que começamos a chamar de coletivo fluido: uma abertura para que outras pessoas participassem das ações do coletivo como colaboradores em estado de coprodução. Desta forma criamos um grupo com os moradores mais antigos do bairro que por alguns meses atuaram como integrantes de um grupo maior. Em contrapartida, os integrantes do Mapa Xilo ficaram em uma espécie de residência artística no bairro, participando do seu cotidiano e habitando diariamente seus caminhos.

As trocas giraram em torno das memórias dos moradores junto a um estudo das alterações do bairro ao longo dos anos e os vetores de força que as impulsionaram.

Na segunda fase o projeto aconteceu na Escola Estadual Zuleika de Barros, junto aos estudantes interessados em experimentar intervenções urbanas relacionadas com as questões levantadas na primeira fase.

O resultado desses encontros gerou uma exposição no Sesc Pompéia, uma instalação na escola, diversas intervenções urbanas e, posteriormente, um grupo de estudos de intervenção urbana no ano de 2009, já com a participação de Tábata Costa.

A ação na Pompeia foi um projeto piloto experimental que possibilitou a elaboração de um procedimento de trabalho com propostas mais definidas, um primeiro passo das ações processuais que foram realizadas nos anos posteriores.

Pompéia