Nesta experiência, que aconteceu no fim de 2006 e inicio de 2007, não houve nenhum projeto prévio para a imersão no lugar, mas uma busca intuitiva de relacionar-se com o espaço e as pessoas. A proposta ainda acontecia principalmente em torno das impressões das árvores, porém havia uma busca maior de percorrer as ruas, sair em deriva para um reconhecimento geográfico não linear. Nesse momento Diga Rios integrou-se ao coletivo.

A percepção de que o tronco poderia ser não só uma matriz pública de xilogravura, mas também um vestígio poético de uma cidade em transformação, começou a saltar aos olhos. Iniciou-se uma relação, ainda tímida, entre a ação em determinado ponto da cidade e a história não oficial desse lugar, junto à memória dos moradores como testemunhas das transformações do lugar que habitam.
Transitar em Havana trouxe ao grupo questionamentos importantes relacionados à história local, ao comportamento não-turístico, a importância espaços de permanência e as ideias e prática de laços de comunidade.

Aconteceram alguns encontros imprevistos em uma escola de Havana, com um bate-papo com o diretor e os estudantes, em um posto de saúde, com um taxista, um gari, artistas e diversos moradores de Havana. Essas conversas foram registradas em vídeo no intuito de gravar um documentário, que até agora não foi editado por falta de recursos. (Pretende-se em breve terminar esse vídeo).